sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Não se julga um livro pela capa. Será?

Diz o ditado que não se julga um livro pela capa. Bom... acredito que as pessoas utilizem-o mais como metáfora para se referirem a outras pessoas. Você não pode julgar uma pessoa pelo que ela aparenta ser, pelo que ela veste ou pelo tipo musical preferido. Esse é o sentido que está nas entrelinhas do ditado popular "Não se julga um livro pela capa". Mas eu venho aqui para contrariá-lo. No sentido literal, falando de livros mesmo, julga-se sim. Sim, claro que o livro pode ser muito bom, mesmo não tendo uma capa muito legal e interessante. O princípio é o mesmo que metaforicamente... Maaaas, pense um pouco. Uma capa de livro bonita, bem elaborada chama mais atenção do seu provável leitor. Mesmo que simples... Uma capa de livro interessante no sentido de criatividade também chama a atenção. Pode parecer difícil chamar essa atenção, mas, na verdade, há uma infinidade de jeitos de fazê-lo. Se o nome do livro é "O menino do pijama listrado", coloca-se listras em sua capa, porque não? óbvio, simples e perfeito! Aplique umas texturas diferentes e estará feito, ou não aplique, tanto faz. Talvez você prefira fugir do óbvio... O livro chama-se "Eclipse", mas em sua capa está uma fita vermelha. Chama atenção por curiosidade, não? Eu, particularmente gosto das capas duras... como os livros antigos, brochurados (isto é um neologismo, acabei de inventar... ahahha, mas dá para entender), eles tem seu charme numa estante de livros. Ganhei um hábito que aprendi com a minha mãe... Sempre que chego nas livrarias e gosto duma capa de livro, seja pelo seu desenho, título, cores, passo a mão nela, para sentir sua textura, uma possível impressão especial, o tipo de papel, o cuidado que foi tomado e destinado àquele livro em específico. E é isso que torna cada um especial, na minha opinião. Claro que o que realmente importa é o conteúdo. Está todo mundo de acordo com isso. Mas uma capa diferente tem seu valor.







Brenda


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Fim do mundo?




Segundo os Maias, estamos a 18 dias do fim do mundo! Se você que está lendo este post ainda não fez muita coisa que gostaria de fazer...sinto muito! Não vou dizer pra você correr atrás do prejuízo e fazer tudo o que você podia ter feito em 18 anos, em (apenas) 18 dias, a não ser que você seja uma pessoa de poucos desejos. Para você que é bem sucedido na vida, é realizado em todos (ou quase todos) os aspectos, e acredita na teoria dos Maias, sugiro que você descanse por estes 18 dias. Vá para um spa fazer massagens, ou então fique em casa vendo televisão e dormindo todo o tempo perdido que você gastou trabalhando para conseguir tudo o que tem. Assim, se chegar o 21 de dezembro de 2012 e o mundo não acabar, você vai ter tirado umas 'fériazinhas' e repensado muitas das suas atitudes, então está aí uma ótima oportunidade para mudar!  Já para as pessoas que não são realizadas com tudo o que desejavam...sentem e chorem porque o mundo vai acabar e vocês não fizeram nada de útil. Acho que essas pessoas podem tentar realizar alguns de seus sonhos. Fazer uma viagem, se declarar para alguém, correr atrás de uma coisa que sempre quis mas aquela preguiça nunca deixou, ficar no vermelho no banco e não ter como pagar depois (a única coisa desagradável desse tópico, é que se o mundo não acabar realmente, você vai ter que se virar pra pagar!), ajudar as pessoas que você nunca ajudou, dar uma festa e chamar muuita gente...Enfim, são muitas as opções! Agora, se você é do grupo que não acredita que o mundo vai acabar até que você veja tudo ficando preto e o chão desmoronando sob seus pés (como eu), leve sua vida como ela sempre foi, sem se preocupar em  viver aqueles que podem ser os últimos dias de suas vidas como se não houvesse o amanhã! 
Como não podia deixar de acontecer, vou dar minha opinião sobre o verdadeiro fim do mundo. Acho que nós, seres humanos, modificamos tanto o planeta terra desde que foi habitado que não há teorias que possam sustentar o fim. O fim do mundo já está acontecendo, tsunamis destruindo cidades inteiras, homens bombas se matando e matando centenas de pessoas (sem críticas à religião ou crença desses homens), os produtos que foram utilizados por nós que destroem a camada de ozônio e nos deixa cada vez mais expostos aos raios UV, que destrói geleiras imensas e aumentam o nível dos oceanos. Logicamente, não seríamos diferenciados de outros animais se não fossemos racionais e não tivéssemos desenvolvido as máquinas que facilitam a vida de todos nós, mas também poluem cada minuto mais o ambiente em que vivemos. Como pretendemos viver por muito mais tempo em um mundo que está sendo destruído por quem praticamente o criou e o desenvolveu? Digo à vocês, é impossível! Existem sim, grandes esforços para melhoria de poluição e de todos os problemas ecológicos que foram gerados, mas será que eles resolverão problemas que estão estabelecidos aqui desde o tempo da colonização? Será que vamos alcançar a sustentabilidade almejada por muitos? São questões para se pensar...você que leu todos esses problemas, ainda pode preferir acreditar na teoria dos Maias e seguir as dicas acima listadas ;) 
Bruna

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Cegueira é uma metáfora.

Quem é essa que vive como sua sombra? Quem é ela? Enxergo meio embaçado daqui de trás da minha redoma... também não enxergo muito de longe, acho que preciso de óculos. Porque ela gosta de tudo que você fala? Ela quer estar no meu lugar, não é?  É errado demais me preocupar com isso? Me condenas por sentir o sangue ferver em cada vaso e capilar meu, com algum simples comentário dela sobre nosso amor (ou sobre quaisquer banalidades da vida)? É contra-lei o meu ciúmes (só o chamo assim porque ainda não inventaram palavra para denominar...)? Só eu me incomodo com a ousadia e a insistência dela em se fazer presente e lembrada trazendo, por vezes todo o seu passado à tona novamente? Sabendo que esse vai cair como uma bigorna sobre o meu frágil coração (e também estômago), mesmo que o fato pese como uma folha de papel não escrita... Qualquer tchurutchuru é uma bateria de escola de samba...  É errado não gostar que ela seja querida pela sua família (ou mesmo lembrada de passagem)? Pecado desejar que você não tenha nenhum contato com ela? Muito feio sonhar que ela nunca existiu na sua vida (nem se quer um aperto de mão, quanto mais beijos e abraços...)? É cruel e condenável, mas eu desejo mal a ela (as vezes, muitas vezes, confesso)... me condeno por isso e reconheço que não é o correto (ou o que os politicamente hipócritas chamam de correto). Espero que Deus me perdoe pelos meus maus pensamentos (não quero ir pro inferno), e você também.



 Brenda

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Literalmente, a última carta de amor!

Já fazem 5 anos que te perdi naquele acidente. Logo que preparei a festa dos seus sonhos. Lembro bem o dia em que te pedi em casamento, tudo o que aconteceu e o frio que percorreu minha espinha. O brilho que surgiu em seus olhos cor de mel nunca saiu da minha mente. Você sempre inspirou o melhor em mim! Faltava pouco menos de 1 mês, para o dia mais feliz de nossas vidas, quando vi que os olhos que tanto me encantavam, se fecharam para sempre. Meus dias se tornaram tristes, e eu miserável. Foi quando conheci Alícia. Viva e feliz por causa de ti, 17 anos e marcada por uma maturidade e criatividade que me lembram você. Seus sonhos me deram uma esperança que depois de sua partida acabaram por se esconder. Alícia recebeu seu coração. Vê-la viva é como ainda poder te ter. Procurei em Alícia uma gota de consolo e encontrei uma criança capaz de curar-me. Depois disso, acordar e não te ver, passou a ser menos doloroso. Alícia preenchia parte do vazio que você, sem querer, me deixou. E para ela, com 17 anos, conviver com alguém de 23 trazia a sensação de liberdade nunca antes vivida. Seus pais a principio viam com bons olhos nossa amizade, mas ela começou a apresentar sinais de sentimento por mim e eles não quiseram mais nos ver juntos. Eu sabia que Alícia não tinha muito contato com outras pessoas, e me sentia bem por termos um ao outro, mas não esperava uma paixão como resultado disso. Não tentei combater a decisão deles. Foi então que a distância me mostrou meus reais sentimentos. Por diversas vezes toquei a campainha da casa de Alícia sem obter nenhuma resposta. Tudo me lembra ela, até suas manias me influenciaram, como a de limpeza, agora minha também. Sentia sua falta. Sua presença havia iluminado meus dias com uma beleza indescritível. Precisava falar com ela. Consegui. Iríamos nos encontrar naquela noite. Passava das 22 e Alícia não chegava. A preocupação já tomava conta de mim, quando a vi. A luz do luar refletia em sua pele, deixando-a ainda mais bela. Seus lábios quentes tocaram os meus, suas mãos macias pressionaram meu pescoço, me fazendo sentir calafrios, os quais depois que você se foi, não achei que voltariam. Faltava pouco para seu 18º aniversário, mas os encontros às escondidas seriam apenas uma fase.







Bruna

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Se combina o beijo... meio caminho andado. (Cazuza)

"Tem beijo que parece mordida. Tem mordida que parece carinho. Tem carinho que parece briga. Tem briga que aparece pra trazer sorriso"
                                               

Eram um casal jovem... De 26 para 27 anos. Recém casados, cheios de amor pra dar. Compraram um apartamento, vida nova! Apartamento antigo, aconchegante, clássico, mas precisando de vários pequenos reparos. Quando os reparos estavam quase todos prontos, e os dois estavam nos últimos detalhes... Bandeja no chão com tinta... Amarelo bem clarinho. Parede da sala de estar. O chão forrado de jornal. Ela com um shortinho curto, velhinho, surrado, rasgado.. Um camisão branco. Roupa para sujar. Cabelo cacheado comprido, loiro escuro, preso num coque no alto da cabeça. Ele com uma bermuda velhinha também e uma camisa velha escura, cabelos pretos. Começaram a pintar a parede. No meio de uma conversa (a essa altura os dois já meio sujinhos de tinta), uma discussão boba, provavelmente ciúmes dela. Ele, como sempre tranquilo, não deu muita bola, estava acostumado, sabia que ia passar em pouco tempo. Ela falou, falou, foi aumentando a voz... Sim, podia ser TPM, sem dúvidas. Ele resolveu deixar ela na sala (falando sozinha) e ir na cozinha tomar um copo de água.. Abriu a geladeira (a única coisa que tinha na cozinha, visto que eles tinham acabado de se mudar), encheu o copo e começou a tomar. No primeiro gole percebeu que ela ainda não tinha terminado, pois tinha vindo atrás dele e já estava na cozinha dando continuidade ao falatório. Ele continuou bebendo sua água calmamente. Ela se deu conta de que não tava funcionando (ele nem tinha se abalado) e resolveu voltar pra sala quieta e continuar a pintar a parede.. Ela deu o primeiro passo e não continuou. Ele tinha segurado sua mão e te puxado. Agora os dois já estavam colados, sentindo as respirações um do outro. Ele a carregou e pousou na pia da cozinha. A partir daí... beijo - pausa pra respirar - mais beijos (...)

Brenda 



domingo, 5 de agosto de 2012

"Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos." Martha Medeiros

Crescer...desde que somos crianças, ouvimos pessoas mais velhas nos dizer que devemos aproveitar enquanto somos pequenos, porque aquela é que é a fase boa da vida, uma fase em que a única preocupação que você tinha era se o cabelo da sua boneca estava bagunçado, ou se o lança mísseis do seu max steel estava com defeito. O pior é que essa bendita frase era verdade! Mas não podemos menosprezar as outras partes da nossa vida, que afinal foram essenciais para que nos tornássemos quem somos hoje em dia. Na infância brincávamos, dormíamos, íamos para a escola, mas as preocupações sem dúvida, eram as menores possíveis (talvez inexistissem). Na pré - adolescência, nos achávamos grandes o suficientes para decidirmos o que era melhor para nós, dar ouvido aos nossos pais? Pra quê?  Eles nem sabem o que tão dizendo... Na adolescência, quando você entrou no ensino médio, era tudo diferente, você conheceu pessoas novas, vivenciou novas experiências, definiu o que era bom ou ruim para você, e basicamente, foi nessa fase que você moldou e para alguns, formou a sua personalidade. Os que não formaram a personalidade nessa fase, a consolidaram na oportunidade seguinte, na hora em que amadureceram, conheceram o que realmente é a vida fora da escolinha que você frequentou desde o jardim de infância. Você entrou na faculdade, toda aquela pressão de ser aprovado em um vestibular passou, e você  acha que aquilo que você esperou vai se realizar. Para muitos, isso acontece, felizmente. Mas outros têm uma pequena decepção com o que escolheram, e acabam por encontrar um obstáculo, mas que sem muitos problemas é resolvido logo. Quando você e seus pais (principalmente!) anunciam que seu nome estava na lista de aprovados de uma universidade, as mesmas pessoas que te disseram que a melhor época era a de criança, chegam para você agora e te falam para ter juízo e para aproveitar ao máximo, porque ESSA SIM é a MELHOR das fases da sua vida! Depois, você começa a botar em prática tudo o que aprendeu na MELHOR parte da sua vida. Você se realiza e descobre que é aquilo que você quis a vida inteira. Isso acontece com todas as pessoas do mundo. Não ache que tá difícil só pra você, porque NÃO está MESMO! Não ache que só você tem problemas e que o cabelo bagunçado da boneca da criancinha não é um problema, porque pra ela isso é um problemão! Apenas passe por cima dos obstáculos da melhor forma possível, amadureça com eles e o melhor, aprenda com eles! Não olhe para trás e veja que você passou por várias fases apenas por passar, apenas porque é assim que tem que ser, ou porque é o curso da vida... veja nessas fases as aprendizagens que você teve, as oportunidades e agradeça pelo o que você se formou, porque sem dúvida a 'culpa' foi dessas várias etapas da vida, são elas que fazem as pessoas serem diferentes umas das outras na personalidade também. Então #viva as diferenças, #viva o amadurecimento, #viva crescer, #viva aprender! =)




     "Quando eu era menino, os mais velhos perguntavam: O que você quer ser quando crescer? Hoje não perguntam mais. Se perguntassem, eu diria que quero ser menino." 



Bruna

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Quando não cabe no coração, escorre pelos olhos. A saudade.

E parece que o passado é assim.. um papel amassado, num fundo de gaveta, esquecido. Na verdade não. Não o meu.. Não vocês. Não nós. Não as besteiras, não as conversas, não o carinho, o amor. Eu faço questão de deixar tudo bem guardado e fresco na memória, pelo menos até que adquiramos mais memórias juntas. Parece nostálgico e triste demais... e talvez seja. Mas o que é a saudade, senão nostalgia, tristeza e, claro, alegria... porque só se sente saudade do que foi bom. Não sei explicar exatamente porque nesse momento, em que deixo aqui minhas palavras, rolam pelo meu rosto algumas, poucas, tímidas lágrimas. Não sei explicar exatamente o porque de eu sentir que tem um choro imenso preso aqui na minha garganta. Na verdade, eu sei sim. Lágrimas de saudade. Saudade do que valeu a pena. Saudade do que eu viveria de novo sem pestanejar... Saudade das minhas amigas, das irmãs que escolhi. Das nossas besteiras, discussões por bobagem, choros do nada, crises de riso. Coisas pequenas, mas coisas nossas, muito valiosas. E agora, tenho certeza, cada uma cultiva essas memórias com todo carinho, todo amor, para que não se percam com o tempo. A única vantagem de estar longe é ter a certeza que a cada segundo estamos mais perto do reencontro. E, ah! como vai ser bom... Os abraços mais rápidos serão os de cinco minutos. As palavras não vão parar de jorrar das nossas bocas. Novidades aflitas por serem contadas. E eu não vejo a hora.. E por falar em dia do amigo.. como não lembrar dos abraços, das cantorias intermináveis, das metalinguísticas, dos almoços mais divertidos, dos dias de tpm infernais (mas depois que passa a gente ri.. ahahha), das encenações de filmes e programas de humor, etc, etc, etc. E por falar em dia do amigo, como não lembrar da gente? Amo vocês. 


Brenda