sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Não se julga um livro pela capa. Será?

Diz o ditado que não se julga um livro pela capa. Bom... acredito que as pessoas utilizem-o mais como metáfora para se referirem a outras pessoas. Você não pode julgar uma pessoa pelo que ela aparenta ser, pelo que ela veste ou pelo tipo musical preferido. Esse é o sentido que está nas entrelinhas do ditado popular "Não se julga um livro pela capa". Mas eu venho aqui para contrariá-lo. No sentido literal, falando de livros mesmo, julga-se sim. Sim, claro que o livro pode ser muito bom, mesmo não tendo uma capa muito legal e interessante. O princípio é o mesmo que metaforicamente... Maaaas, pense um pouco. Uma capa de livro bonita, bem elaborada chama mais atenção do seu provável leitor. Mesmo que simples... Uma capa de livro interessante no sentido de criatividade também chama a atenção. Pode parecer difícil chamar essa atenção, mas, na verdade, há uma infinidade de jeitos de fazê-lo. Se o nome do livro é "O menino do pijama listrado", coloca-se listras em sua capa, porque não? óbvio, simples e perfeito! Aplique umas texturas diferentes e estará feito, ou não aplique, tanto faz. Talvez você prefira fugir do óbvio... O livro chama-se "Eclipse", mas em sua capa está uma fita vermelha. Chama atenção por curiosidade, não? Eu, particularmente gosto das capas duras... como os livros antigos, brochurados (isto é um neologismo, acabei de inventar... ahahha, mas dá para entender), eles tem seu charme numa estante de livros. Ganhei um hábito que aprendi com a minha mãe... Sempre que chego nas livrarias e gosto duma capa de livro, seja pelo seu desenho, título, cores, passo a mão nela, para sentir sua textura, uma possível impressão especial, o tipo de papel, o cuidado que foi tomado e destinado àquele livro em específico. E é isso que torna cada um especial, na minha opinião. Claro que o que realmente importa é o conteúdo. Está todo mundo de acordo com isso. Mas uma capa diferente tem seu valor.







Brenda