sexta-feira, 6 de julho de 2012

"Quanto mais conheço a humanidade mais eu amo os meus cachorros..." (Raul Seixas)

Até terça - feira, estava lendo o livro Marley e Eu, que é sobre o cachorro labrador que é comprado por um casal ( John e Jenny) quando ainda é um filhotinho. Mas esse ser pequeno e aparentemente inofensivo, cresce e vira a grande preocupação da familia Grogan, que tem que se adequar às manias estranhas de seu cachorro, como por exemplo morder as sandálias, pular em todos, cheiras a virilha dos convidados, se martirizar quando uma tempestade está por vim, etc. O interessante do livro não são esses pequenos incidentes causados pelo desastrado cachorro - que além de ser hiperativo tem déficit de atenção - mas sim, como a história é contada - pelo próprio John Grogan - descrevendo como o casal, se adequou ao cachorro, depois ao primeiro filho, depois ao segundo e por fim, ao terceiro, e como o cachorro mesmo tendo todos os pequenos 'problemas' se transformou com o crescimento da família. O livro mostra ainda, como os cachorros, apesar de muitas vezes não demonstrarem, se preocupam com os seus donos, assim como os donos se preocupam com eles. É uma história tocante, que nos faz pensar, sobre os bichinhos de estimação que temos ( ou não) em casa. Tive um Poodle cinza, mas infelizmente ela fugiu e nunca mais voltou. Depois de ler esse livro, eu agradeço por não tê-la visto partir desta para uma melhor hahaha. Eu e ela crescemos juntas, já que ganhei quando eu tinha apenas 3 anos e ela era um filhotinho, recém nascido...era alegre, cativante, não fazia mal a ninguém, nem mesmo a uma mosca. Quando ela desapareceu, fomos atrás dela por toda a parte e não a encontramos... agora a casa está vazia... de uma forma ou de outra, ela era uma super companhia para todos nós, e nos primeiros dias e meses de seu sumiço, foi difícil  chegarmos em casa e não sermos recebidos pela alegria em forma de cachorrinho, pulando e balançando o rabinho de felicidade. Hoje, eu realmente peço muito para que ela esteja sendo bem cuidada. Ai você, leitor, deve estar se perguntando, 'mas como assim que esteja sendo bem cuidada? será que ela gosta de saber que a cachorrinha dela foi capturada por alguém?'. Não é bem assim, mas na melhor das hipóteses, prefiro pensar que alguém a pegou na rua e está dando os cuidados necessários a ela. Teríamos sofrido muito mais, se tivéssemos visto nossa cachorrinha ter o mesmo fim que Marley do livro, Marley e Eu. 
Bom, para quem não leu o livro, recomendo. É super emocionante, e é bem melhor que o filme (como todo livro que tem um filme né..) E para quem tem um bichinho de estimação, espero que cuide muito bem dele, porque depois de ler esse livro, vejo que os animais também sentem quando seus donos estão precisando de cuidado, e mesmo não sendo seres humanos, que vão poder nos dar conselhos de como seguir em frente quando um problema daqueles aparece em nossa frente, são grandes companhias que, com certeza, vão estar lá sempre que nós precisarmos. Portanto, dê carinho, amor e atenção ao seu animal de estimação e nunca o deixe de lado, porque ele jamais o fará com você.



Para um cão,você não precisa de carrões,de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?

Marley e Eu


Bruna 

Nenhum comentário:

Postar um comentário