quarta-feira, 25 de julho de 2012

Quando não cabe no coração, escorre pelos olhos. A saudade.

E parece que o passado é assim.. um papel amassado, num fundo de gaveta, esquecido. Na verdade não. Não o meu.. Não vocês. Não nós. Não as besteiras, não as conversas, não o carinho, o amor. Eu faço questão de deixar tudo bem guardado e fresco na memória, pelo menos até que adquiramos mais memórias juntas. Parece nostálgico e triste demais... e talvez seja. Mas o que é a saudade, senão nostalgia, tristeza e, claro, alegria... porque só se sente saudade do que foi bom. Não sei explicar exatamente porque nesse momento, em que deixo aqui minhas palavras, rolam pelo meu rosto algumas, poucas, tímidas lágrimas. Não sei explicar exatamente o porque de eu sentir que tem um choro imenso preso aqui na minha garganta. Na verdade, eu sei sim. Lágrimas de saudade. Saudade do que valeu a pena. Saudade do que eu viveria de novo sem pestanejar... Saudade das minhas amigas, das irmãs que escolhi. Das nossas besteiras, discussões por bobagem, choros do nada, crises de riso. Coisas pequenas, mas coisas nossas, muito valiosas. E agora, tenho certeza, cada uma cultiva essas memórias com todo carinho, todo amor, para que não se percam com o tempo. A única vantagem de estar longe é ter a certeza que a cada segundo estamos mais perto do reencontro. E, ah! como vai ser bom... Os abraços mais rápidos serão os de cinco minutos. As palavras não vão parar de jorrar das nossas bocas. Novidades aflitas por serem contadas. E eu não vejo a hora.. E por falar em dia do amigo.. como não lembrar dos abraços, das cantorias intermináveis, das metalinguísticas, dos almoços mais divertidos, dos dias de tpm infernais (mas depois que passa a gente ri.. ahahha), das encenações de filmes e programas de humor, etc, etc, etc. E por falar em dia do amigo, como não lembrar da gente? Amo vocês. 


Brenda





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